sexta-feira, 26 de agosto de 2016

Estrela de Belém ; A verdade não Explicada

Estrela de Belém - A verdade não explicada

Iniciar o contexto histórico e bíblico do Cristianismo sem comentar o principal fato da Era Cristã ou os antecedentes históricos que concluíram a passagem do Antigo Testamento para o Novo Testamento seria desconsiderar todos os livros da Bíblia Sagrada.

O Nascimento do Senhor Jesus Cristo, o fato que mudou a História da Humanidade, para essa finalidade começaremos a demonstrar neste artigo os mistérios que não foram considerados e solucionados pelos Teólogos e Estudiosos das Sagradas Escrituras desde o início da Igreja Cristã Primitiva, sobre a Estrela de Belém. 

O Fenômeno e as Pesquisas Antigas



A Estrela de Belém é um tema muito discutido, porém não houve um consenso sobre os fatos e a importância ao cristianismo.

Pesquisando na Internet sobre o assunto há diversas teorias a respeito do que de fato aconteceu.

Antes de o leitor prosseguir com a leitura deste artigo, gostaria de esclarecer, que esse artigo expressa fatos de conhecimento científico sobre Astronomia e conceitos fundamentais de Geografia Bíblica, além de referências históricas baseado na Arqueologia Bíblica.

A intenção principal é demonstrar através de fatos concretos, que o tema foi associado à superstição e alegações fraudulentas, sem base realística de supostos estudiosos do catolicismo.


Neste artigo possui várias referências sobre o assunto tanto de forma científica como bíblica, os links usados neste artigo serão necessários para as respostas de algumas questões que envolvem a falta de algumas informações sobre o tema.

As teorias apontadas como explicação do fenômeno: conjunção planetária; cometa e supernova.
Leia


Alguns fatores que não foram considerados pelos astrônomos e Estudiosos; a datação exata ou aproximada em que os sábios do oriente chegaram a Jerusalém e depois a Belém, qual o cálculo correto para determinar e quando ocorreu o fenômeno?

Olharam para o céu e os cálculos da Astronomia, para as pretensões religiosas, mas sempre evitaram procurar as respostas na Bíblia Sagrada.

Considerando que a única fonte de informação é o Evangelho de Mateus o qual não menciona detalhes mais precisos que o Evangelho de Lucas, pois o segundo especifica a época em função dos governantes quando ocorreram os fatos, também os costumes do povo judeu daquela época.

Devemos entender mesmo que o evangelista Lucas tenha feito uma pesquisa sobre a infância do Senhor Jesus, ele teve a intenção de escrever aos gentios e não para os judeus como fez Mateus, para tanto os dois livros se complementam e não se contradizem como querem afirmar os críticos de plantão da Bíblia.

O fato de Lucas não mencionar o martírio das crianças inocentes não desqualifica o conteúdo registrado em seu livro.

Mateus por ser judeu tinha conhecimento de fatos relativos ao governo imposto pelo império romano, dos quais em parte Lucas desconhecia, nisto devemos utilizar ambos os livros para esclarecer dúvidas sobre o assunto, pois Mateus era contemporâneo do Senhor Jesus Cristo, Lucas era grego vários anos mais novo que o Apóstolo Paulo, seu orientador.


Determinar o período em função dos fatos narrados em ambos os livros, complementando com alguns artigos inseridos neste texto e considerando circunstâncias da época como o contexto: histórico; cultural; social e bíblico.

Assim pode ser possível encontrar uma solução para o Mistério da Estrela de Belém.

Entendendo também os calendários da época, faremos alguns cálculos que não foram considerados pelos astrônomos que pesquisaram o assunto, pois consideravam os costumes dos judeus apôs a Diáspora Judaica e informações deturpadas dos teólogos católicos; sem isenção de apelo religioso romantizada, começando pelo link abaixo:

 O leitor do artigo tem a opção de dois ótimos conversores de datas do calendário gregoriano para o hebraico, o primeiro será usado para localizar a data correspondente às festividades judaicas e o segundo confirmará os resultados, de forma online com o primeiro há a possibilidade de navegar entre os dias de um determinado ano com o segundo o cálculo é automático para a data sugerida pelo usuário.


Como encontrar o período correspondente ao fenômeno da Estrela de Belém, como ficou conhecido nos primórdios da Era Cristã e algumas das principais teorias, que se baseiam de ter ocorrido o censo do governador Quirino com o prazo de encerramento antes ou depois das festividades da Páscoa Judaica ou a Festa dos Tabernáculos (Cabanas).

Devido o Sacrifício do Senhor Jesus Cristo ter ocorrido na Páscoa do ano 33 d.C. sendo o motivo da sua Missão Principal, cumprir as 69 Semanas Proféticas de Daniel, fica somente a Festa dos Tabernáculos a opção mais provável, baseando com o erro na contagem de tempo em torno de 5 a 7 anos a mais que a era Cristã.

O dia de Pentecostes marcou o início da Igreja Cristã em Jerusalém, portanto temos o Dia do Perdão e a Festa dos Tabernáculos, como ocorrem no mesmo mês, fica sendo a suposição mais precisa para a Época do Nascimento do Senhor Jesus Cristo.




O ateísmo por basear-se em supostos erros de datação, tenta desacreditar o fenômeno alegando as mais diversas teorias, porém a Ação do Senhor Jesus Cristo através de seus milagres, no passado, presente e futuro; desabam todos estes argumentos ateístas.

A história da época contém registros suficientes para sanar quaisquer dúvidas. porém as estórias criadas pela tradição católica ,sofrem de carência de informações , em abordagens diferenciadas ,o protestantismo reformado possuem tanto argumentos históricos como bíblicos para desmascarar essas teses absurdas do catolicismo romano.

Programas para Pesquisa da Data por Cartas Estelar

Índico para obter uma aproximação do período correto, utilizando os dois conversores para determinar a data da festa dos Tabernáculos nos links abaixo:





Os programas para computador que podemos usar para localização das constelações indicadas no artigo e como seria a simulação da visão a olho nu em determinada localidade baseado na latitude e longitude e período de datação específica, com as sugestões nos links abaixo:


Estes programas auxiliarão para que o leitor tenha uma noção do que era visto pelos sábios do oriente, o que os astrônomos citados nos links anteriores, sobre as teorias da Estrela de Belém não conseguiram chegar a um acordo sobre o assunto, faltava esses recursos em suas épocas.



No play store há versões de programas similares para celulares, grátis e pagos, mas caso queira montar um planisfério manual, poderá fazer pelo link abaixo:



Conhecimento para algumas especificações de termos da Astronomia.
Uma dica use o planisfério manual juntamente com os programas de observação estelar, isso é uma verdadeira viagem no tempo da antiguidade.





Pesquisas sobre as técnicas de astronomia antiga


O incrível de pesquisar esse fenômeno foi comprovar que povos antigos e indígenas usavam as estrelas para estabelecer as estações do ano, de uma forma precisa, um conhecimento abandonado por causa da tecnologia moderna, mas essencial para solucionar esse mistério.

Selecionei os melhores artigos sobre o assunto, portanto as técnicas não utilizavam astrolábio ou bússola; coordenadas cartográficas ou GPS.

Leia as formas usadas pelos povos antigos e indígenas para estabelecer as estações do ano e como meio de navegação no link abaixo:






A data incorreta defendida pelos
Católicos

A tradição dos católicos referente aos tais “reis magos” começou no final do século VIII d.C., tentando se apoiar em Salmo 72:11, porém a passagem é referente à Segunda Vinda do Senhor Jesus Cristo e inteligentemente confundida para criar o misticismo do natal dentro do real culto, a qual foi estabelecida do mitraísmo.
Links:





Uma descrição dos sábios do oriente feita pelo teólogo católico Beda (673-735), que no seu tratado “Excerpta et Colletanea” assim relata:

 “             Belquior de Ur, terra dos Caldeus.
 Gaspar partira de uma distante região montanhosa, perto do Mar Cáspio.

Baltasar era mouro, partira do Golfo Pérsico, na Arábia Feliz.
         

Esta descrição entra em confronto com o livro do Evangelho de Mateus, pois ele menciona que: “eles voltaram para sua terra “(Mateus 2:12), “por outro caminho”, tudo no singular e não no plural, então as localidades de Beda são inconscientes com o registrado nas Sagradas Escrituras “““.

Além de considerando que, estes vindo de diferentes direções e povos, como se comunicariam e teriam visto a Estrela?

Com objetos de valor na bagagem, viajando sozinhos estariam vulneráveis a ladrões, portanto a possibilidade de o grupo de viajante ser uma caravana numerosa para a própria segurança e bem maior que um pequeno grupo.

Um grupo de somente três viajantes não causaria insegurança a Herodes e os sacerdotes de Jerusalém, uma grande comitiva quase proporcional às tropas mercenárias de Herodes, alojadas em Jerusalém em serviço, faria diferença.Sendo um numero superior a 500 soldados , isso preocuparia Herodes , três viajantes mortos é fácil de esconder , até 100 homens um pouco mais difícil, além deste numero começa a complicar as coisas ,na área da diplomacia ,poderia haver uma investigação por parte do império romano.



A passagem bíblica registrada por Mateus indicar que o grupo, vinha de uma mesma região, com certo conhecimento do povo judeu e praticamente estavam se direcionado do Norte para o Sul num sentido diagonal em relação de Jerusalém para Belém, portanto qualquer outra teoria não concorda com o registrado no Evangelho de Mateus.


Das três regiões citadas por Beda, a distancia não correspondente com o possível tempo da viagem, entorno de no mínimo três meses e no máximo cinco meses, pois por terem que viajar à noite , percorreriam da  metade  a três quartos  da distância normal que percorreria durante o período diurno, até inferior a metade .

Provavelmente estaria no mínimo a um raio de distância entre 450 a 650 quilômetros, num arco de 90 graus com coordenadas em um ponto para o Norte de Jerusalém, outro para leste. Separando os pontos de referência de 75 para 15 graus, realmente teria se com este arco, alguém vindo do Oriente, no sentido correto do texto escrito por Mateus.

Correspondendo as regiões: leste do Líbano e Síria, para o arco total de 75 graus; 15 graus para o Norte do Iraque e Oeste da Jordânia, para a parte citada anteriormente dos pontos de referência do arco.

Não estou esquecendo a posição 0 grau , quando os sábios do oriente retornaram a sua terra natal , fizeram em outro caminho, se fosse o Leste , passando por Peréia e Decapolis , não estariam seguindo o caminho citado por Mateus. 

Totalmente diferente do apontado por Beda, também considere, que um camelo carregado viaja 40 quilômetros por dia em três meses, seriam 3600 quilômetros, mesmo forçando os animais, durante a noite a média da distância percorrida seria a metade ou até menos, se realmente estavam viajando a noite, mas baseando pela metade, algo em torno de 20 quilômetros por dia, seria 1800 quilômetros de viagem, o raio médio, acima deste período de tempo, o máximo seria cinco meses, sendo um total de 3000 quilômetros (raio máximo) naquela época seria o extremo para as condições de uma viagem longa, além de haver colônias judaicas nas regiões citadas por Beda, os presentes eram artigos comercializados em todo o oriente médio, para os sábios terem alguma informação sobre o Messias, esperado pelos Judeus, era preciso que não somente o trajeto da viagem correspondesse ao relato de Mateus, vindos do oriente, também o grupo estivesse unido desde o começo da viagem.


Esdras ao viajar com os judeus, que estavam cativos em Babilônia para Jerusalém, a fez em quatro meses (Esdras 7,1-10), com uma multidão, com várias famílias, para uma distância em linha reta de aproximadamente 880 quilômetros, na rota mais difícil e exaustiva, por falta de água e civilizações para se abastecerem de alimentos, percorreriam cerca de sete quilômetros por dia, baseando nestes dados um grupo masculino percorreria 20 quilômetros por dia, levariam 44 dias para percorrer essa distância, viajando no período diurno, durante o período noturno a metade da distância percorrida diariamente com o dobro do tempo, 88 dias, poderia ser o caso.

Uma situação é conhecer o caminho em uma estrada em linha reta , outra é viajar sozinho à noite sem guia ou escolta , olhando para as estrelas, ariscando sofrer uma queda de um penhasco.

A ideia de os sábios viajarem somente à noite, diante dessas circunstâncias é totalmente absurda, uma viagem no deserto entre as dunas é uma coisa e uma viagem num terreno acidentado como a região do oriente médio até Jerusalém vindo de todos os caminhos possíveis, bem diferente e complexa.

O problema é que Esdras não foi pelo caminho menor, sua viagem durou quatro meses indo pelo trajeto maior com cerca de 1440 a 1500 quilômetros, partindo de Babilônia via Síria, passando pelo Líbano, descendo pela margem oeste do Rio Jordão, até chegar à cidade de Jerusalém, uma média de 12,5 quilômetros por dia.

Isto ocorreu porque viajaram durante o período diurno e não noturno.

Permanece a pergunta como os sábios do oriente fizeram essa viagem?

Resposta mais a frente do artigo esclarecera essa dúvida é outras.

Detalhes interessantes sobre noções de distâncias, o perímetro da circunferência da terra é 40.075 quilômetros na linha do Equador, a cada 1 grau para Norte ou Sul o perímetro da circunferência diminui, conforme o link abaixo:


A distância de Jerusalém  à Pequim é de 7121,71 quilômetros, veja outras capitais mundiais no link :


Uma viagem de 2 anos, eles teriam percorrido 14.600 quilômetros, mais de um terço da circunferência da terra, na linha do Equador.

Considerando que todo o interesse, em que há de se manter antigos cultos pagãos do império romano, foram criadas várias doutrinas católicas baseadas no ecumenismo do império para controlar seus súditos, trocando as datas reais ou aproximadas, não desfalcando suas antigas tradições, conforme os links referentes ao Mitraísmo.

Afirmar que os sábios do oriente viajaram no inverno é somente tentar defender a noite da data correspondente ao natal em 25 de dezembro e as práticas católicas que alguns de seus líderes nem mais acreditam conforme o link abaixo:


Além deste link deixarei uma copia , caso tirem da Web.
no site do Blog click


Afirmar que o Evangelho de Mateus é uma fábula conforme o comentário deste link anterior demonstra o respeito às Sagradas Escrituras por parte da igreja católica, nenhum.

A cronologia bíblica correta

Os relatos do evangelista Lucas sobre o suposto “Sexto Mês”, devem ser considerados como em relação ao nascimento de João Batista, portanto não foi especificado como o mês para o cálculo do nascimento do Senhor Jesus Cristo, este é o maior desafio para efetuar uma projeção da verdadeira data.

Caso fossemos considerar pelo suposto “Sexto Mês” no calendário Juliano, seria o mês de Agosto e 9 meses após, terminaríamos a contagem no mês de Maio, fora da janela de tempo das constelações que serão citadas adiante.
Considerando como o 6 mês da calendário hebraico, terminando os 9 meses para o nascimento no 3 mês, portanto antes do mês 7 do calendário hebraico.
O fato de Zacarias pertencer à ordem de Abias significava que está ordem sacerdotal exercia suas atividades na oitava hora do dia, às 14 horas, não em determinado mês (I Crônicas 24,1-31), lembre-se o calendário religioso hebraico era diferente do calendário civil.

Os relatos de Lucas e Mateus mostram que o céu estava em condições normais para visualizar as estrelas, portanto não era à data de 25 de dezembro, os pastores estavam no campo à noite e os sábios viajavam também à noite, na última noite de visualização da Estrela, o fenômeno da Estrela de Belém ocorreu antes desta data do catolicismo, defendida como correta, mas na verdade é incorreta.

Pesquisando a profecia das 70 Semanas de Daniel, podemos ter uma cronologia correta sobre a data aproximada do Nascimento do Senhor Jesus Cristo, o Senhor Deus, estabeleceu os anos Sabáticos e o Ano do Jubileu (Levítico 25, 1-55), conforme veremos no conteúdo desta profecia das 70 Semanas de Daniel, 69 semanas já ocorreram , resta apenas 1 semana da profecia para ser cumprida, conforme os links abaixo:










O Senhor Jesus teria na Páscoa do ano 33 d.C. ou 27 d.C., para ser mais conforme o erro admitido, 33 anos e 6 meses aproximadamente, então Ele teria nascido no mês sexto para o sétimo do calendário hebraico, conforme explicado anteriormente.

Nos cálculos seria no ano 33 d.C. dia 1 de Abril e em 27 d.C., 7 de Abril; em ambas as datas retrocedendo 6 meses, estariam correspondendo aos meses de Setembro à Outubro, nada haver com Dezembro.

Acrescentando que no deserto do Saara, por onde José e Maria teriam fugido para o Egito no período do inverno, que inicia em 21 de dezembro no Hemisfério Norte, porém a temperatura começa a diminuir em Novembro, seria impossível realizar a viagem a partir de 25 de dezembro. 


Constelações usadas no Hemisfério Norte para orientação em viagens na Antiguidade

Desconsiderando a mitologia que cerca as constelações estelares e analisando por orientação de navegação e para determinar as estações do ano através da Astronomia, os povos da antiguidade e indígenas da atualidade utilizavam da observação estelar para programar a agricultura de suas terras, num conhecimento que não foi difundido pela chegada do europeu a América, mas estes já o possuíam através de seus antepassados.
Questiono o leitor por que é como é possível isso ocorrer?

As constelações que serviam para orientar os viajantes do hemisfério norte: eram Órion; Ursa Maior e Menor, juntamente com essas constelações é mencionada a de Plêiades,

Na Bíblia, constam três referências ao objeto (chamado de "Kiymah") (nome hebraico da constelação de Plêiades) em Jó 9:7-9, Jó 38:31-33 e Amós 5:8. Amós foi escrito à mesma época que Ilíada, mas não há certeza sobre a data da escrita de Jó (especulada entre os séculos III e V a.C., em torno do ano 1000 a.C. durante as regências dos reis Davi e Salomão, ou mesmo nos séculos XIII a XVI a.C., escrita foi originalmente por Moisés). (fonte Wikipédia)- todas relacionadas a Constelação de Plêiades.

O curioso não há nenhuma referência sobre estudos dessas passagens bíblicas com relação à navegação ou para determinar o tempo no calendário hebraico, dentro do contexto bíblico e histórico.

Conforme essas passagens bíblicas, a possibilidade de estarem diretamente relacionadas às constelações usadas para orientação durante as viagens dos povos antigos do Oriente Médio.

Por ser visível na maior parte do ano no Hemisfério Norte durante os períodos de estiagem, tornando-se as principais referências para por em prática essa pesquisa deste artigo, vamos pesquisar um pouco nos links abaixo:

Dados sobre plêiades, ursas e Órion.

Plêiades

As Plêiades são usadas por povos da antiguidade para indicar o início das estações, como a maior parte tempo ela está visível, jamais poderia ser a estrela citada por Mateus, pois a Estrela de Belém foi única, não um fenômeno comum, conforme os links abaixo:



Com essas datas de 05 de junho a 10 de novembro, para a Plêiades e 20 de novembro para Órion; podemos limitar a janela de tempo que ocorreriam o fenômeno da Estrela de Belém, pois além de Plêiades as outras Constelações anteriormente citadas estariam no céu de Belém naquela noite, possivelmente posterior ao nascimento do Senhor Jesus Cristo e após a sua circuncisão e apresentação no Templo, 41 dias após seu nascimento conforme o costume judaico (Lucas 2, 21-24) (Levítico 12; 1-8), em diante da data de nascimento do Senhor Jesus.

As temperaturas em Israel começam a se elevar em Abril e diminui em Novembro, somente neste período os pastores e os sábios do oriente estariam em condições de estarem à noite viajando, sem os efeitos do inverno intenso.

Sendo importante lembrar que no Hemisfério Norte as estações do ano, se ajustam no período da janela de tempo citada acima, seriam respectivamente:

Primavera 21 de março a 21 de junho


Verão 21 de junho a 23 de setembro

Outono 23 de setembro a 21 de dezembro


Inverno 21 de dezembro a 21 de março





Para confirmar as informações contidas nos links abaixo que auxiliam a fazer os cálculos sobre a data correta ou aproximada do Nascimento do Senhor Jesus Cristo.

 Estabeleceria como referência datas depois de 5 de junho, equivalente a 21 de Sivan e antes de 1 de outubro do 5 a.C, equivalente a 21 de Tishri do calendário hebraico até 10 de novembro no máximo do mesmo ano; equivalente 1 de Kislev de 3754 a 3755, para iniciar os cálculos com base na data da Festa dos Tabernáculos e o Dia do Perdão.


Como funciona o calendário religioso e civil judaico.


Temperaturas durante o ano em Jerusalém nos dão uma base para imaginarmos as condições de Belém, que fica distante 10 a 15 quilômetros.

 Dados geográficos de Israel para avaliar as condições em que viviam os israelitas do início da era cristã.


Os costumes do povo judeu no tempo do Senhor Jesus Cristo, em função das condições climáticas.



Em função dos fatos verificados nestes links anteriores podemos concluir que o período da janela de tempo citado para ser pesquisada com os programas de observação estelar está de acordo com as Sagradas Escrituras registradas pelos evangelistas Mateus e Lucas.

Ursas

Ambas as Ursas indica na polarização estelar, as direções Norte e a contraria a essas constelações o Sul, mas diferente da indicação magnética de uma bússola 22 graus a leste do eixo central, que, aliás, naquele tempo não existia.

Órion

A constelação de Órion indica o oeste estelar, visível durante a noite inteira dependente da latitude, visível tanto no Brasil como em Israel, mas de acordo com o fuso horário local, no caso o de Israel, 6 horas a mais que o horário de Brasília Conforme os links abaixo:



A observação das constelações anteriormente mencionadas disponha de técnicas antigas como uso de canas de medição, outras técnicas de cálculos baseadas em ângulos com as mãos; conforme esses links abaixo:







Recamaras do Sul citado em Jó

Vento sul — trazia tempestade e calor (Is 21.1; Zc 9.14; Lc 12.55).




O Calendário Hebraico para a Orientação do Período Correto da Pesquisa


Como os programas de observação estelar utilizam o calendário gregoriano, é preciso um estudo sobre sua diferenças com o hebraico, por esse motivo selecionei esses artigos sobre o assunto para melhor explicar ao leitor sobre como irá considerar os dados para a pesquisa nos programas de observação.

Os links com os artigos abaixo, analisam claramente que os cálculos sobre o Nascimento do Senhor Jesus Cristo, mesmo com um complexo estudo, poderia ocorrer uma margem de erro de 5 a 10 dias para mais ou para menos, com relação ao ano, conforme citado anteriormente sobre o Censo de Quirino, por volta de 7 a 5 a.C, mas pode haver um erro ainda maior, conforme veremos nos calendários antigos a serem estudados adiante.

A hipótese deste estudo é aproximar do período correto e não afirmar que a pesquisa está totalmente correta.

Analisando as circunstâncias a fuga para o Egito teria que ocorrer antes de 21 de dezembro, pois iniciaria o Inverno e não haveria chances de sobrevivência para José e Maria no Deserto do Saara a caminho do Egito, por esse motivo limita o início desta viagem entre 10 a 20 de novembro.





Da criação do calendário hebraico às mudanças ocorridas durante os períodos históricos do Povo Judeu.

http://www.igrejadedeusemsaopaulo.org.br/calendariojudaico.htm

Correção onde se lê Constantino leia-se Constâncio.
Diferenças introduzidas pelas autoridades religiosas judaicas em desobediência ao mandamento de Deus.


O aramaico o idioma mais usado no oriente médio para o comércio e negociações diplomáticas na época do Senhor Jesus Cristo e possivelmente falado pelo rei Herodes e os sábios do oriente, portanto estes não vieram de regiões tão distantes como mencionadas por Beda, além do aramaico, o siríaco era muito usado, como o inglês e o espanhol em nossos dias.

A Influência Helênica no oriente médio, também fazia do idioma grego outra forma de comunicação da época, somente entre as elites, fica a terceira opção para a conversa entre Herodes e os sábios do oriente.

O fato dos presentes serem produtos destas regiões citadas por Beda, não representam provas que os sábios do oriente vieram destas localidades, os três tipos de presentes eram produtos comercializados no oriente médio já há séculos antes da Era Cristã.

O calendário romano tem vários erros desde sua criação, portanto não é uma fonte confiável para estabelecer critérios exatos de uma pesquisa isenta de erros.


Estudando os calendários da antiguidade podemos comparar alguns dados relativos à cronologia da Bíblia Sagrada que auxiliaram na pesquisa.



O Calendário Hebraico Civil e não o Religioso, analisado de forma secular possibilita uma visão didática do tema para concluir que somente um calendário de 13 meses com 28 dias, mais um dia e 6 horas, distribuídos ao longo deste período, seria um calendário preciso e aprova de falhas. Com o ano totalizando 364 dias e às 30 horas a mais inseridas neste período de dias, seguindo esse procedimento os dias da semana não teriam a variação de um ano para outro nos calendários, isto é estabelecer critérios exatos de contagem de tempo, não apoiar o movimento positivista, contrário ao Cristianismo.

Para que José e Maria se casarem antes do nascimento do Senhor Jesus Cristo, para irem a Belém se cadastrar no Censo, teria. que fazer a cerimônia em uma data não incluída nas festividades judaicas, com base no artigo do link anterior, podemos concluir que ambos haviam saído de Nazaré muito tempo antes do nascimento do Senhor Jesus Cristo, então soube do Censo e se dirigiram.
à Belém para o cadastramento.

José era carpinteiro e não agricultor poderia atuar como autônomo livremente sem o formalismo do costume judaico na agricultura. Somente deveria obedecer aos costumes religiosos e civis, para isso teria que tirar Maria da cidade de Nazaré antes que aparentar seu estado de gravidez.


Com as diferenças dos calendários podemos concluir que há um erro cronológico evidente, em todos.





Os erros cronológicos considerados suspeitos do Calendário Hebraico antes da Era Cristã, com o intuito de desacreditar a Primeira Vinda do Senhor Jesus Cristo- traduzir esses artigos no Google Chrome demonstra uma discrepância enorme de 130 a 240 anos como defendida por alguns escritores e estudiosos.

Questionamentos sobre a Estrela de Belém

Os sábios do oriente viam a Estrela, Herodes também via?

Se realmente estivesse visível, por que não foi junto com os sábios?

Por que não mandou os seus soldados seguir a Estrela?

Por que mandou matar os meninos até 2 anos de idade?

Qual era o tempo que os sábios haviam visto pela primeira vez à Estrela?

Por que não seguiu os sábios quando retornaram para sua terra de origem?


Depois de ter feito o martírio dos inocentes, por que não eliminou outros meninos nas cidades distantes de Belém, sendo o governador da Judéia?


Respostas

Considerando que a pergunta dos sábios do oriente causou perturbação em todas as autoridades religiosas de Jerusalém, eles estavam presenciando um fato diferente, mas pelas Sagradas Escrituras o tempo do aparecimento do Messias estava próximo, segundo as profecias de Daniel e tinham certeza que algo estava prestes a acontecer.

Alguns dados sobre Herodes


Não viam o sinal da Estrela de Belém como os sábios do oriente, se o vissem iriam seguir os sábios do oriente, mas viram outros sinais anteriores desde o ano 12 a.C, isso já os tinha causado grande perturbação, os sacerdotes e escribas eram favoráveis a Herodes e os Romanos, poderiam ver uma Estrela com brilho diferente, sem estar indicando o local, como os Sábios a viam?
Sim, e não estariam temerosos por qualquer outro motivo.

Os soldados de Herodes eram mercenários estrangeiros e não judeus, para garantir a obediência ao Império Romano, caso fossem enviados juntamente teriam levantado suspeitas nos sábios do oriente.

Não houve revolta com o martírio dos inocentes, pois a população estava desarmada para ser dominada,

Herodes queria a localização precisa do Messias, portanto fingindo bondade e respeito ao Senhor Deus, os convenceu a irem à frente, para depois mandar seus soldados matarem o Messias, caso estivesse em um grupo pequeno isso não seria um obstáculo, mas com um efetivo numeroso na comitiva, começaria confronto entre a comitiva e os mercenários de Herodes, incentivando uma revolta popular, isso foi o objetivo de Herodes, em não enviar suas tropas.

Os sábios do oriente terem visto a Estrela de Belém 9 meses antes de o Senhor Jesus Cristo nascer, isso é uma fábula das mais absurdas possíveis, pois o tempo de viagem e a distância conforme anteriormente explicado, naquela época seria insuportável para qualquer pessoa realizar.

Os 2 anos de viagem eles estariam vindo de onde, da Sibéria? do Alaska? Lapônia?
Morreriam congelados no caminho, sem poder ver a Estrela de Belém com o céu encoberto, a sabedoria das escrituras, aliada à ciência e o conhecimento geográfico desmascarando a falsa tradição católica.

Uma supernova brilhando não seria semelhante ao brilho da Aurora Boreal, além de impedir de determinar uma direção a ser seguida, no inverno.

O caso de Herodes mandar executar os meninos de até 2 anos, era tentar garantir êxito neste crime, não foi o tempo que os sábios do oriente viajaram, não era de 2 anos, para tanto no texto é bem claro: ”de 2 anos para baixo, segundo o tempo que perguntou aos sábios, o qual tinham visto a Estrela”, analisando o texto o tempo fica oculto na narrativa.


Para executar também os recém - nascidos, mesmo que uma supernova ficasse brilhando tanto tempo como apresentado nas teorias do começo do artigo, o céu encoberto dificultaria sua localização precisa durante o inverno e o período das chuvas, um argumento totalmente inconsciente para a Estrela de Belém.

O único outro caso dos fenômenos comuns, eram os cometas, eram um pouco mais demorados na visualização, porém fora da época do nascimento do Senhor Jesus Cristo conforme os links anteriores sobre tais acontecimentos dos anos 12 a.C a 1 a.C.

Os cometas não tem trajetória de deslocamento de Norte para o Sul, então o Cometa de Harley está descartado das hipóteses, duram suas passagens alguns meses, também não durariam 2 anos.

Herodes não seguiu os sábios do oriente no retorno à sua terra, para evitar incidentes contra outras nações e ficar em situação desagradável com o Império Romano.

Evitar as demais cidades da Judéia foi uma atitude de prudência de Herodes, pois a elite política e religiosa estava principalmente fixada em Jerusalém e redondezas, seria um desastre político para ele, imagine o presidente americano mandando executar as crianças em Washington ou nas proximidades?

Razão pela qual João Batista não foi morto com os outros meninos.


Como seria possível viajar 2 períodos semestrais sem visualização das constelações indicadas no artigo, com temporada de chuvas e o inverno?

Não era possível, argumento infundado.

Reconstituição dos Fatos do nascimento de João Batista até a visita dos sábios do oriente ao Senhor Jesus Cristo.


Baseando no que foi registrado no Evangelho de Lucas, João Batista nasceu 6 meses aproximadamente antes do Senhor Jesus, portanto se tivesse João nascido na Páscoa o Senhor Jesus teria nascido na Festa dos Tabernáculos aproximadamente , para  ambos seriam as datas possíveis.

Conforme retrocedendo no tempo o anjo Gabriel teria anunciado ao sacerdote Zacarias no mês 3 para o 4 do calendário hebraico e 9 meses depois ocorreu o nascimento de João Batista.
Maria estava na casa de Zacarias e Izabel, em uma cidade próxima à Jerusalém, entre o 9 ao 10 do calendário hebraico dirigiu para lá e João teria nascido entre mês 1 para o 2 do Calendário Hebraico.


Quanto tempo depois ocorreu de ser anunciado o nascimento, a concepção de João Batista?

A passagem bíblica registrada por Lucas declara que “terminou seu tempo de sacerdócio“, neste caso por estar mudo, foi imediatamente aposentado, sem especificar uma data.

Para que Maria pudesse viajar à Judéia antes do inverno no “sexto mês” de gestação de Izabel seria no mês 9 para 10 do calendário hebraico. Não há outro argumento totalmente plausível.


José havia permanecido em Nazaré na Galiléia, enquanto Maria estava na casa de Isabel, depois ela voltou para Nazaré, conforme o Evangelho de Lucas.

Mateus inicia a narrativa registrada em seu livro, especificando que José sabendo da gravidez de Maria a quis abandonar, foi advertido pelo Senhor Deus, que enviou um anjo para lhe informar sobre os Planos de Deus, com o nascimento do Senhor Jesus.
O trajeto de Nazaré à Belém não foi informado por Mateus, assim como a oficialização do casamento de José e Maria.

A narração do nascimento do Senhor Jesus retorna no livro de Lucas , quando ocorreu o Censo de Quirino ou Cirênio como alguns preferem chama-lo , próximo do 9 mês de gestação, quando chegaram a Belém.

Então fica em oculto um período de 6 meses aproximadamente sem informações sobre onde estavam José e Maria , quando se casaram , onde moravam?

A única suposição plausível para responder a essas questões seria as únicas pessoas que estavam participando dos Planos de Deus, que iriam ajuda-los, Zacarias e Izabel, em sua casa na Judéia.

O leitor analisando a situação, se José tivesse abandonado Maria, pela lei mosaica, ela seria apedrejada por adultério.

Também o povo de Nazaré desconfiaria da gravidez repentina, após o casamento deles, isso chamaria a atenção caso fosse divulgado a verdade, verdade essa que não agradaria as autoridades religiosas e políticas de Jerusalém.

No Evangelho de Lucas, ele não afirmou que José saiu de Nazaré, o texto indica sua origem anterior e sua terra natal, Belém, pois sempre na Bíblia, a expressão partiu de tal lugar para tal, demonstra uma viagem, o subir significa ir junto, que, aliás, no texto está escrito:

 “E subiu também” (Lucas 2,4).

Alguns críticos podem alegar que a elevação de altitude de Belém e superior a da Galiléia, mas em Gênesis 12:10-20; Gênesis 13, 1-18.

Verificando Gênesis 20:1-7, a forma utilizada foi à expressão "partiu", então José e Maria não estavam em Nazaré na época da determinação do Censo.

Considerando que Nazaré está a 145 quilômetros de Belém e o caminho por Samaria era evitado na época pelos judeus, uma distância de 40 quilômetros uma viagem ainda maior e com um caminho muito mais dificultoso, que aumenta a viagem de 3 para 6 dias, por que arriscar uma viagem com uma mulher grávida nesta distância?

Ou ambos permaneceram em Nazaré ou então estavam próximos da Judéia por terem viajado alguns meses antes para aquelas proximidades.

O relato do Evangelista Lucas mostra que as duas alternativas são possíveis.

Ultimamente alguns arqueólogos defendem que existe uma Belém na Galiléia a 7 quilômetros de Nazaré, esses argumentos infundados são inconscientes aos relatos bíblicos dos Evangelhos de Mateus e Lucas.


O Nascimento do Senhor Jesus Cristo ocorreu durante a Festa dos Tabernáculos foi circuncidado ao 8 dia e 41 dias após apresentado no Templo.

Ana e Simeão esperavam pela Redenção de Israel, os sacerdotes de Herodes, que comandavam a religião da época não.

O Senhor Jesus ter ficado em Belém 2 anos, corria o risco de antes dos sábios do oriente chegar a Jerusalém, ser descoberto por Herodes, pois caso multidões fossem até Belém, procurar o Messias, Herodes enviaria seus mercenários para o matarem, então mais um argumento plausível que a viagem dos sábios do oriente, não durou 2 anos.
Pense mesmo que Simeão e Ana falasse sobre o Senhor Jesus a poucas pessoas em 2 anos essa notícia se espalharia como evitar que os inimigos do Senhor Jesus, soubessem?


Antes do começo da queda da temperatura os sábios do oriente visitaram o Senhor Jesus.

No máximo entre 10 a 20 de novembro do ano 1 da Era Cristã, ou seja, 3760 ou 3761 do Calendário Hebraico.

Ano 1 da Era Cristã que na verdade é o ano 7 ou 6 acc.


Reconstituição dos Procedimentos feitos pelos Sábios do Oriente.

Primeiramente abordamos os fatos ocorridos conforme registrado nas Sagradas Escrituras da Bíblia.

Secundariamente apresentamos algumas. Suposições sobre as ações dos sábios do oriente.

Suas identidades são desconhecidas no contexto bíblico e histórico, assim como a nação de origem desta comitiva que chegou à Jerusalém.

No costume dos povos do oriente médio, um sábio, poderia ser:
mago; astrólogo, vidente, etc.
Eles estavam a serviço de um rei, com Status de funcionário público de autoridade elevada perante aquele reino.
E, quando estavam a serviço de um determinado rei no exterior tinham reconhecimento de embaixadores, para isso portavam um salvo conduto para apresentar a outros governantes, como ocorreu com Neemias ao ir de Susã à Jerusalém (Neemias capítulo 1 e 2).

Então o grupo de sábios e sua comitiva partiram com a autorização de seu governante, não foi um ato improvisado e individual.

Ao receberem a Revelação de Deus sobre o Nascimento do Senhor Jesus Cristo partiu para a Judéia sem saber onde encontrar o Messias dos Judeus.

Estes não ficaram fazendo cálculos astronômicos antes de começarem a viagem, nem deduziram pelas conjunturas astrais ou por previsões meramente fundamentadas em crendices das religiões pagas, não eram judeus, nem tinham conhecimento das Sagradas Escrituras, senão teriam ido diretamente à Belém.

Simplesmente partiram em busca do Messias sabendo somente que ele nasceria na Judéia, sem saber qual cidade, confiando na Revelação do Senhor Deus.

Quando iniciaram a viagem ou de onde partiram e o número de componentes da comitiva, são outras incógnitas desse mistério.

Usavam as técnicas de orientação estelar durante a noite conforme citadas em links anteriores e viajavam no início do dia, usando os bastões de Agrimensura para estabelecer sua rota no período diurno.

Montavam o acampamento no final do entardecer, à noite registrando as coordenadas geográficas direcionadas pela Estrela de Belém, desmontavam o acampamento e partiam novamente.

A viagem de Esdras e um ótimo exemplo de comparação conseguiam realizar uma distância semelhante, numa variável maior ou menor, nas mesma condições de terreno, porém com um fator crítico, o espaço de tempo diminuiria a cada dia pelo movimento das constelações que os orientavam próximo à Estrela de Belém.

Como era comum usar guias e batedores avançados para escolher a melhor e mais segura rota, assim procederam os sábios do oriente.


Aos sábios somente cabia à responsabilidade de indicar o caminho, aos demais as funções do acampamento, como a segurança durante a noite e as básicas de subsistência.

Foram até Herodes e não sabiam que ele era um embuste implantando pelo império romano, porém a xenofobia judaica, também contribuiu para o encontro com Herodes, proporcionando o extermínio dos inocentes, caso fossem advertidos da crueldade do governante e seus apoiadores falsos religiosos.

Desconheciam as Sagradas Escrituras, caso tivessem em sua comitiva algum membro do grupo familiarizado com a situação somente política da Judéia, não pediriam auxílio ao perverso Herodes.

Haveria 4 motivos para não conseguirem um judeu que os auxilia-se; primeiro - a comunidade local judaica proibiu por causa da xenofobia , segundo - o povo dos sábios poderia ter sido opressor do povo judeu no passado , dessa forma não haveria colaboração; terceiro - menos provável não haver judeus na localidade; quarto - na Revelação o Senhor Deus ordenou que não pedissem ajuda aos judeus até chegarem a Jerusalém.

Após o encontro o Messias foram avisados da intenção de Herodes e partiram pelo caminho que justamente não vieram Peréia e Decapolis, evitando passar por Jerusalém.  A rota de ângulo zero, que faltava ser comentada !




Os Cálculos Matemáticos para solucionar esse Mistério.


Conforme o leitor do artigo pode imaginar os cálculos somente podem ser realizados devido ao avanço da tecnologia moderna, ferramentas que os astrônomos citados nos links sobre as teorias da Estrela de Belém não disponham na idade média e moderna.

Na atual Era da Informação, com alguns conhecimentos de informática e astronomia podemos fazer as Pesquisas necessárias para solucionar esse mistério do fenômeno da Estrela de Belém.

O objetivo é determinar um período de tempo para estabelecer as datas aproximadas do fenômeno, que aconteceu no dia da visitação dos sábios do oriente após o nascimento do Senhor Jesus Cristo.

Começando por estabelecer alguns critérios para os cálculos.

Consideremos o globo terrestre com uma circunferência uniforme na linha do Equador e Meridiano de Greenwich, iguais com cerca de 40.075 quilômetros de perímetro, cada um dos 360 graus, correspondendo a 111, 319 quilômetros aproximadamente, pois os valores exatos são outros devido o globo terrestre ser achatado nos Polos.

Arredondando este valor para 110 quilômetros por grau, alguém que estivesse a 20 graus distante de Jerusalém, estaria a 2200 quilômetros distância aproximadamente.

Conforme os links abaixo sobre visualização do horizonte, a possibilidade de estarem os sábios do oriente a esta distância, terem no máximo uma visão de 60 graus do horizonte celeste.





Cálculos sobre coordenadas geográficas.



Calculadora da Linha do Horizonte.



Método de como calcular a linha do horizonte.


A região tem altitude em média de 2000 metros eles teriam a possibilidade de ver até 50,540 quilômetros da linha do horizonte em Israel, durante o período diurno, viajando da distância máxima percorrida de 2200 quilômetros em 150 dias, a média diária seria de 14,5 quilômetros.

Conforme a topografia de Israel no link abaixo, o terreno dificulta um deslocamento maior e com velocidade.





No padrão da viagem de Esdras, 1500 quilômetros, em 120 dias, com uma média diária de 12,5 quilômetros, cerca de 14 graus de distância de Jerusalém, seria mais plausível essa distância percorrida naquela época pelas circunstâncias e condições de técnicas de orientação em viagens na Antiguidade.


Os sábios do oriente partiram possivelmente de uma destas três direções Nor-nordeste, Nordeste, Es-nordeste, rumo a Su-sudeste para corresponder ao relato do Evangelista Mateus.

Durante a viagem tanto a Constelação de Plêiades como a de Órion, a cada dia se movia 1 grau e adiantava 4 minutos aproximadamente do ponto de avistamento após o pôr do sol, uma corrida contra o tempo, pois sem as constelações de orientação não iriam se mantiver na rota correta, nem sabiam que estavam indo para Belém, eles tinham alguns conhecimentos do povo judeu, não eram rabinos, por esse motivo perguntaram onde nasceria o Messias. Óbvio!

Entre a distância de 2200 quilômetros e 1500 quilômetros, a segunda afetaria menos o período de tempo de 5 de junho a 20 de novembro.

Uma distância menor seria mais favorável ao período em torno de 3 a 4 meses, os 5 meses e meio seriam o limite, no período noturno para obter as coordenadas e o diurno para avançar no caminho.

Os sábios do oriente estariam olhando para o sentido Su-sudeste durante toda a viagem, as três constelações referidas anteriormente estariam nesta direção.

Outro ponto a ser considerado, as visualizações com o programas de observação estelar sempre são realizadas da cidade de Belém, em sistema planisfério em 3D, olhando para o zênite, despercebido o fato dos sábios do oriente estarem na direção Su-sudeste indo para Belém.

Não estou afirmando que ao utilizar o programa de observação estelar, será possível ver a Estrela de Belém original, somente teremos a oportunidade de conhecer parcialmente a visão da provável rota e datação em que esse Fenômeno ocorreu nos céus de Belém.

Coordenadas geográficas de Jerusalém e Belém


Obtenha a latitude e longitude das áreas envolvidas na pesquisa.


Complete com os dados no respectivo link, primeiro de Jerusalém, depois os de Belém ou escreva na forma indicada no Google Maps, o nome de ambas as cidades, em português o site às vezes não identifica a localidade.


Caso queira usar o Google Earth para estabelecer as coordenadas geográficas, também é válido, os três melhores pontos de referência de Jerusalém que não foram descaracterizados antes da formação do Estado de Israel em 1948, e durante a dominação estrangeira são:
Muro das Lamentações
Monte das Oliveiras
Torre de Davi

A partir destes pontos o leitor poderá fazer uma observação estelar, quase precisa da visão dos sábios do oriente, olhando para Belém, no período de 7 a 6 a.C., entre 5 de junho a 20 de novembro, no sentido Su-sudeste.

A cronologia bíblica correspondente ao nascimento do Senhor Jesus Cristo entre o 7 a 6 a.C.

Para determinar no calendário hebraico o 3753 a 3754 correspondendo ao o período dos 450 anos da profecia de Daniel, referente às Setenta Semanas, encerrando no ano 3787, cumprindo as primeiras 62 semanas Proféticas.

Considerando os 450 anos no calendário judaico em 3760.

O Senhor Jesus Cristo teria nascido em um Ano de Jubileu (Levítico 25, 1-55), outro motivo para alarmar os sacerdotes de Herodes, caso um outro erro do calendário hebraico for verídico, há 2 anos a menos na contagem de tempo, conforme o livro.
Seder Olam Rabbah, fora as suspeitas de o erro ser acima dos 165 anos, chegando ao extremo dos 240 anos, defendidos por alguns escritores, erros estes introduzidos anteriores e posteriores ao início da Era Cristã.

Poderia ser também considerado esse fato de Herodes dar a ordem do martírio dos inocentes, em função da Profecia de Daniel, os sacerdotes daquela época eram oriundos de Alexandria e da Ásia, aliados ao Império Romano e Herodes, não eram as mesmas linhagens genealógicas de Aarão, conforme era Zacarias e João Batista, com o intuito de não perderem sua posição política, concordado com Herodes no extermínio dos inocentes para se mantiver no poder, o que o Messias não permitiria.



Traduzir do Espanhol para o Português

https://es.wikipedia.org/wiki/Seder_Olam_Zutta
Traduzir do Espanhol para o Português.

Sendo ou não terminado no calendário hebraico o ano do nascimento do Senhor Jesus Cristo, em um Ano de Jubileu ou não, o fato é que o momento da Chegada do Reino de Deus estava próximo, faria muito sentido, porém devemos considerar que o calendário religioso hebraico foi criado no tempo de Moisés, para essa finalidade a melhor solução é um estudo sobre o assunto de forma detalhada, em outro artigo.

A vocação deste grupo de sacerdotes corruptos era a política e não religiosa, portanto esses 2 anos são muito misteriosos, mas não cronológicos no sentido da época do nascimento do Senhor Jesus Cristo, nem ao período de 15 meses, incluindo a Revelação do Nascimento de João Batista até o Nascimento do Senhor Jesus, ainda faltaria 9 meses nessa contagem dos “supostos 2 anos”.

De posse destes dados o leitor pode fazer sua pesquisa, consciente de que não estamos estudando astrologia, estamos estudando princípios científicos da Astronomia para uma investigação arqueológica de um determinado fenômeno histórico ocorrido em uma data não específica e divulgada, o qual mudou a contagem de tempo da humanidade e marca o início do fundamento da Fé Cristã.

Você leitor não verá à Estrela de Belém, mas vai encontrar muitas respostas sobre esse assunto que as formas anteriormente defendidas em teorias formuladas por falta de informações não souberam responder ou queriam ocultar a verdade, no caso do catolicismo romano.


A hipótese que a Estrela de Belém era algo natural é totalmente descartada, pois quaisquer fenômenos que fossem registrados naquela época, não ocorreram na janela de tempo aproximada por essa pesquisa, durante não houve nenhum fato incomum.

Portanto a Estrela de Belém é um Milagre Divino que a ciência não pode explicar, mas pode indicar os fatos históricos registrados e dados geográficos, da forma e quando possivelmente ocorreram de maneira lógica e sensata, não por fraude e crendices deturpadas contra o real Cristianismo.

A mentira não prevalece quando os fatos reais provam o contrário.


Que Deus vos abençoe.



Um comentário:

  1. Para quem se interessar: "Desvendando A Estrela De Belém E A Data Do Nascimento De Jesus" - Fonte Editorial: https://elshaddai.com.br/livro/desvendando-a-estrela-de-belem-e-a-data-do-nascimento-de-jesus/

    ResponderExcluir