Estrela de Belém - A
verdade não explicada
Iniciar o contexto histórico e bíblico do Cristianismo sem
comentar o principal fato da Era Cristã ou os antecedentes históricos que
concluíram a passagem do Antigo Testamento para o Novo Testamento seria desconsiderar
todos os livros da Bíblia Sagrada.
O Nascimento do Senhor Jesus Cristo, o fato que mudou a
História da Humanidade, para essa finalidade começaremos a demonstrar neste
artigo os mistérios que não foram considerados e solucionados pelos Teólogos e
Estudiosos das Sagradas Escrituras desde o início da Igreja Cristã Primitiva,
sobre a Estrela de Belém.
O Fenômeno e as
Pesquisas Antigas
A Estrela de Belém é um tema muito discutido, porém não
houve um consenso sobre os fatos e a importância ao cristianismo.
Pesquisando na Internet sobre o assunto há diversas teorias
a respeito do que de fato aconteceu.
Antes de o leitor prosseguir com a leitura deste artigo,
gostaria de esclarecer, que esse artigo expressa fatos de conhecimento
científico sobre Astronomia e conceitos fundamentais de Geografia Bíblica, além
de referências históricas baseado na Arqueologia Bíblica.
A intenção principal é demonstrar através de fatos
concretos, que o tema foi associado à superstição e alegações fraudulentas, sem
base realística de supostos estudiosos do catolicismo.
Neste artigo possui várias referências sobre o assunto tanto
de forma científica como bíblica, os links usados neste artigo serão
necessários para as respostas de algumas questões que envolvem a falta de algumas
informações sobre o tema.
As teorias apontadas como explicação do fenômeno: conjunção
planetária; cometa e supernova.
Leia
Alguns fatores que não foram considerados pelos astrônomos e
Estudiosos; a datação exata ou aproximada em que os sábios do oriente chegaram
a Jerusalém e depois a Belém, qual o cálculo correto para determinar e quando
ocorreu o fenômeno?
Olharam para o céu e os cálculos da Astronomia, para as
pretensões religiosas, mas sempre evitaram procurar as respostas na Bíblia
Sagrada.
Considerando que a única fonte de informação é o Evangelho
de Mateus o qual não menciona detalhes mais precisos que o Evangelho de Lucas,
pois o segundo especifica a época em função dos governantes quando ocorreram os
fatos, também os costumes do povo judeu daquela época.
Devemos entender mesmo que o evangelista Lucas tenha feito
uma pesquisa sobre a infância do Senhor Jesus, ele teve a intenção de escrever
aos gentios e não para os judeus como fez Mateus, para tanto os dois livros se
complementam e não se contradizem como querem afirmar os críticos de plantão da
Bíblia.
O fato de Lucas não mencionar o martírio das crianças
inocentes não desqualifica o conteúdo registrado em seu livro.
Mateus por ser judeu tinha conhecimento de fatos relativos
ao governo imposto pelo império romano, dos quais em parte Lucas desconhecia, nisto
devemos utilizar ambos os livros para esclarecer dúvidas sobre o assunto, pois
Mateus era contemporâneo do Senhor Jesus Cristo, Lucas era grego vários anos
mais novo que o Apóstolo Paulo, seu orientador.
Determinar o período em função dos fatos narrados em ambos
os livros, complementando com alguns artigos inseridos neste texto e
considerando circunstâncias da época como o contexto: histórico; cultural;
social e bíblico.
Assim pode ser possível encontrar uma solução para o
Mistério da Estrela de Belém.
Entendendo também os calendários da época, faremos alguns
cálculos que não foram considerados pelos astrônomos que pesquisaram o assunto,
pois consideravam os costumes dos judeus apôs a Diáspora Judaica e informações
deturpadas dos teólogos católicos; sem isenção de apelo religioso romantizada,
começando pelo link abaixo:
O leitor do artigo
tem a opção de dois ótimos conversores de datas do calendário gregoriano para o
hebraico, o primeiro será usado para localizar a data correspondente às
festividades judaicas e o segundo confirmará os resultados, de forma online com
o primeiro há a possibilidade de navegar entre os dias de um determinado ano
com o segundo o cálculo é automático para a data sugerida pelo usuário.
Como encontrar o período correspondente ao fenômeno da
Estrela de Belém, como ficou conhecido nos primórdios da Era Cristã e algumas
das principais teorias, que se baseiam de ter ocorrido o censo do governador
Quirino com o prazo de encerramento antes ou depois das festividades da Páscoa
Judaica ou a Festa dos Tabernáculos (Cabanas).
Devido o Sacrifício do Senhor Jesus Cristo ter ocorrido na
Páscoa do ano 33 d.C. sendo o motivo da sua Missão Principal, cumprir as 69
Semanas Proféticas de Daniel, fica somente a Festa dos Tabernáculos a opção
mais provável, baseando com o erro na contagem de tempo em torno de 5 a 7 anos
a mais que a era Cristã.
O dia de Pentecostes marcou o início da Igreja Cristã em
Jerusalém, portanto temos o Dia do Perdão e a Festa dos Tabernáculos, como
ocorrem no mesmo mês, fica sendo a suposição mais precisa para a Época do
Nascimento do Senhor Jesus Cristo.
O ateísmo por basear-se em supostos erros de datação, tenta
desacreditar o fenômeno alegando as mais diversas teorias, porém a Ação do
Senhor Jesus Cristo através de seus milagres, no passado, presente e futuro;
desabam todos estes argumentos ateístas.
A história da época contém registros suficientes para sanar
quaisquer dúvidas. porém as estórias criadas pela tradição católica ,sofrem de
carência de informações , em abordagens diferenciadas ,o protestantismo
reformado possuem tanto argumentos históricos como bíblicos para desmascarar
essas teses absurdas do catolicismo romano.
Programas para
Pesquisa da Data por Cartas Estelar
Índico para obter uma aproximação do período correto,
utilizando os dois conversores para determinar a data da festa dos Tabernáculos
nos links abaixo:
Os programas para computador que podemos usar para
localização das constelações indicadas no artigo e como seria a simulação da
visão a olho nu em determinada localidade baseado na latitude e longitude e
período de datação específica, com as sugestões nos links abaixo:
Estes programas auxiliarão para que o leitor tenha uma noção
do que era visto pelos sábios do oriente, o que os astrônomos citados nos links
anteriores, sobre as teorias da Estrela de Belém não conseguiram chegar a um
acordo sobre o assunto, faltava esses recursos em suas épocas.
No play store há versões de programas similares para
celulares, grátis e pagos, mas caso queira montar um planisfério manual, poderá
fazer pelo link abaixo:
Conhecimento para algumas especificações de termos da
Astronomia.
Uma dica use o planisfério manual juntamente com os
programas de observação estelar, isso é uma verdadeira viagem no tempo da
antiguidade.
Pesquisas sobre as
técnicas de astronomia antiga
O incrível de pesquisar esse fenômeno foi comprovar que
povos antigos e indígenas usavam as estrelas para estabelecer as estações do
ano, de uma forma precisa, um conhecimento abandonado por causa da tecnologia
moderna, mas essencial para solucionar esse mistério.
Selecionei os melhores artigos sobre o assunto, portanto as
técnicas não utilizavam astrolábio ou bússola; coordenadas cartográficas ou
GPS.
Leia as formas usadas pelos povos antigos e indígenas para
estabelecer as estações do ano e como meio de navegação no link abaixo:
A data incorreta
defendida pelos
Católicos
A tradição dos católicos referente aos tais “reis magos”
começou no final do século VIII d.C., tentando se apoiar em Salmo 72:11, porém
a passagem é referente à Segunda Vinda do Senhor Jesus Cristo e
inteligentemente confundida para criar o misticismo do natal dentro do real
culto, a qual foi estabelecida do mitraísmo.
Links:
Uma descrição dos sábios do oriente feita pelo teólogo
católico Beda (673-735), que no seu tratado “Excerpta et Colletanea” assim
relata:
“ Belquior de Ur, terra dos Caldeus.
“ Belquior de Ur, terra dos Caldeus.
Gaspar partira de uma
distante região montanhosa, perto do Mar Cáspio.
Baltasar era mouro, partira do Golfo Pérsico, na Arábia
Feliz.
●
Esta descrição entra em confronto com o livro do Evangelho
de Mateus, pois ele menciona que: “eles voltaram para sua terra “(Mateus 2:12),
“por outro caminho”, tudo no singular e não no plural, então as localidades de
Beda são inconscientes com o registrado nas Sagradas Escrituras “““.
Além de considerando que, estes vindo de diferentes direções
e povos, como se comunicariam e teriam visto a Estrela?
Com objetos de valor na bagagem, viajando sozinhos estariam
vulneráveis a ladrões, portanto a possibilidade de o grupo de viajante ser uma
caravana numerosa para a própria segurança e bem maior que um pequeno grupo.
Um grupo de somente três viajantes não causaria insegurança
a Herodes e os sacerdotes de Jerusalém, uma grande comitiva quase proporcional
às tropas mercenárias de Herodes, alojadas em Jerusalém em serviço, faria diferença.Sendo um numero superior a 500 soldados , isso preocuparia Herodes , três viajantes mortos é fácil de esconder , até 100 homens um pouco mais difícil, além deste numero começa a complicar as coisas ,na área da diplomacia ,poderia haver uma investigação por parte do império romano.
A passagem bíblica registrada por Mateus indicar que o
grupo, vinha de uma mesma região, com certo conhecimento do povo judeu e
praticamente estavam se direcionado do Norte para o Sul num sentido diagonal em
relação de Jerusalém para Belém, portanto qualquer outra teoria não concorda
com o registrado no Evangelho de Mateus.
Das três regiões citadas por Beda, a distancia não
correspondente com o possível tempo da viagem, entorno de no mínimo três meses
e no máximo cinco meses, pois por terem que viajar à noite , percorreriam
da metade a três quartos da distância normal que percorreria durante o
período diurno, até inferior a metade .
Provavelmente estaria no mínimo a um raio de distância entre
450 a 650 quilômetros, num arco de 90 graus com coordenadas em um ponto para o
Norte de Jerusalém, outro para leste. Separando os pontos de referência de 75
para 15 graus, realmente teria se com este arco, alguém vindo do Oriente, no
sentido correto do texto escrito por Mateus.
Correspondendo as regiões: leste do Líbano e Síria, para o
arco total de 75 graus; 15 graus para o Norte do Iraque e Oeste da Jordânia,
para a parte citada anteriormente dos pontos de referência do arco.
Não estou esquecendo a posição 0 grau , quando os sábios do
oriente retornaram a sua terra natal , fizeram em outro caminho, se fosse o
Leste , passando por Peréia e Decapolis , não estariam seguindo o caminho
citado por Mateus.
Totalmente diferente do apontado por Beda, também considere,
que um camelo carregado viaja 40 quilômetros por dia em três meses, seriam 3600
quilômetros, mesmo forçando os animais, durante a noite a média da distância
percorrida seria a metade ou até menos, se realmente estavam viajando a noite,
mas baseando pela metade, algo em torno de 20 quilômetros por dia, seria 1800
quilômetros de viagem, o raio médio, acima deste período de tempo, o máximo
seria cinco meses, sendo um total de 3000 quilômetros (raio máximo) naquela
época seria o extremo para as condições de uma viagem longa, além de haver
colônias judaicas nas regiões citadas por Beda, os presentes eram artigos
comercializados em todo o oriente médio, para os sábios terem alguma informação
sobre o Messias, esperado pelos Judeus, era preciso que não somente o trajeto
da viagem correspondesse ao relato de Mateus, vindos do oriente, também o grupo
estivesse unido desde o começo da viagem.
Esdras ao viajar com os judeus, que estavam cativos em
Babilônia para Jerusalém, a fez em quatro meses (Esdras 7,1-10), com uma multidão,
com várias famílias, para uma distância em linha reta de aproximadamente 880
quilômetros, na rota mais difícil e exaustiva, por falta de água e civilizações
para se abastecerem de alimentos, percorreriam cerca de sete quilômetros por
dia, baseando nestes dados um grupo masculino percorreria 20 quilômetros por
dia, levariam 44 dias para percorrer essa distância, viajando no período
diurno, durante o período noturno a metade da distância percorrida diariamente
com o dobro do tempo, 88 dias, poderia ser o caso.
Uma situação é conhecer o caminho em uma estrada em linha
reta , outra é viajar sozinho à noite sem guia ou escolta , olhando para as
estrelas, ariscando sofrer uma queda de um penhasco.
A ideia de os sábios viajarem somente à noite, diante dessas
circunstâncias é totalmente absurda, uma viagem no deserto entre as dunas é uma
coisa e uma viagem num terreno acidentado como a região do oriente médio até
Jerusalém vindo de todos os caminhos possíveis, bem diferente e complexa.
O problema é que Esdras não foi pelo caminho menor, sua
viagem durou quatro meses indo pelo trajeto maior com cerca de 1440 a 1500
quilômetros, partindo de Babilônia via Síria, passando pelo Líbano, descendo
pela margem oeste do Rio Jordão, até chegar à cidade de Jerusalém, uma média de
12,5 quilômetros por dia.
Isto ocorreu porque viajaram durante o período diurno e não
noturno.
Permanece a pergunta como os sábios do oriente fizeram essa
viagem?
Resposta mais a frente do artigo esclarecera essa dúvida é
outras.
Detalhes interessantes sobre noções de distâncias, o
perímetro da circunferência da terra é 40.075 quilômetros na linha do Equador,
a cada 1 grau para Norte ou Sul o perímetro da circunferência diminui, conforme
o link abaixo:
A distância de Jerusalém
à Pequim é de 7121,71 quilômetros, veja outras capitais mundiais no link
:
Uma viagem de 2 anos, eles teriam percorrido 14.600
quilômetros, mais de um terço da circunferência da terra, na linha do Equador.
Considerando que todo o interesse, em que há de se manter
antigos cultos pagãos do império romano, foram criadas várias doutrinas
católicas baseadas no ecumenismo do império para controlar seus súditos,
trocando as datas reais ou aproximadas, não desfalcando suas antigas tradições,
conforme os links referentes ao Mitraísmo.
Afirmar que os sábios do oriente viajaram no inverno é
somente tentar defender a noite da data correspondente ao natal em 25 de
dezembro e as práticas católicas que alguns de seus líderes nem mais acreditam
conforme o link abaixo:
Além deste link deixarei uma copia , caso tirem da
Web.
no site do Blog click
Afirmar que o Evangelho de Mateus é uma fábula conforme o
comentário deste link anterior demonstra o respeito às Sagradas Escrituras por
parte da igreja católica, nenhum.
A cronologia bíblica
correta
Os relatos do evangelista Lucas sobre o suposto “Sexto Mês”,
devem ser considerados como em relação ao nascimento de João Batista, portanto
não foi especificado como o mês para o cálculo do nascimento do Senhor Jesus
Cristo, este é o maior desafio para efetuar uma projeção da verdadeira data.
Caso fossemos considerar pelo suposto “Sexto Mês” no
calendário Juliano, seria o mês de Agosto e 9 meses após, terminaríamos a
contagem no mês de Maio, fora da janela de tempo das constelações que serão
citadas adiante.
Considerando como o 6 mês da calendário hebraico, terminando
os 9 meses para o nascimento no 3 mês, portanto antes do mês 7 do calendário
hebraico.
O fato de Zacarias pertencer à ordem de Abias significava
que está ordem sacerdotal exercia suas atividades na oitava hora do dia, às 14
horas, não em determinado mês (I Crônicas 24,1-31), lembre-se o calendário
religioso hebraico era diferente do calendário civil.
Os relatos de Lucas e Mateus mostram que o céu estava em
condições normais para visualizar as estrelas, portanto não era à data de 25 de
dezembro, os pastores estavam no campo à noite e os sábios viajavam também à
noite, na última noite de visualização da Estrela, o fenômeno da Estrela de
Belém ocorreu antes desta data do catolicismo, defendida como correta, mas na
verdade é incorreta.
Pesquisando a profecia das 70 Semanas de Daniel, podemos ter
uma cronologia correta sobre a data aproximada do Nascimento do Senhor Jesus
Cristo, o Senhor Deus, estabeleceu os anos Sabáticos e o Ano do Jubileu
(Levítico 25, 1-55), conforme veremos no conteúdo desta profecia das 70 Semanas
de Daniel, 69 semanas já ocorreram , resta apenas 1 semana da profecia para ser
cumprida, conforme os links abaixo:
O Senhor Jesus teria na Páscoa do ano 33 d.C. ou 27 d.C.,
para ser mais conforme o erro admitido, 33 anos e 6 meses aproximadamente,
então Ele teria nascido no mês sexto para o sétimo do calendário hebraico,
conforme explicado anteriormente.
Nos cálculos seria no ano 33 d.C. dia 1 de Abril e em 27
d.C., 7 de Abril; em ambas as datas retrocedendo 6 meses, estariam
correspondendo aos meses de Setembro à Outubro, nada haver com Dezembro.
Acrescentando que no deserto do Saara, por onde José e Maria
teriam fugido para o Egito no período do inverno, que inicia em 21 de dezembro
no Hemisfério Norte, porém a temperatura começa a diminuir em Novembro, seria
impossível realizar a viagem a partir de 25 de dezembro.
Constelações usadas no Hemisfério Norte para orientação em viagens na Antiguidade
Desconsiderando a mitologia que cerca as constelações
estelares e analisando por orientação de navegação e para determinar as
estações do ano através da Astronomia, os povos da antiguidade e indígenas da
atualidade utilizavam da observação estelar para programar a agricultura de
suas terras, num conhecimento que não foi difundido pela chegada do europeu a
América, mas estes já o possuíam através de seus antepassados.
Questiono o leitor por que é como é possível isso ocorrer?
As constelações que serviam para orientar os viajantes do
hemisfério norte: eram Órion; Ursa Maior e Menor, juntamente com essas constelações
é mencionada a de Plêiades,
Na Bíblia, constam três referências ao objeto (chamado de
"Kiymah") (nome hebraico da constelação de Plêiades) em Jó 9:7-9, Jó
38:31-33 e Amós 5:8. Amós foi escrito à mesma época que Ilíada, mas não há
certeza sobre a data da escrita de Jó (especulada entre os séculos III e V
a.C., em torno do ano 1000 a.C. durante as regências dos reis Davi e Salomão,
ou mesmo nos séculos XIII a XVI a.C., escrita foi originalmente por Moisés).
(fonte Wikipédia)- todas relacionadas a Constelação de Plêiades.
O curioso não há nenhuma referência sobre estudos dessas
passagens bíblicas com relação à navegação ou para determinar o tempo no
calendário hebraico, dentro do contexto bíblico e histórico.
Conforme essas passagens bíblicas, a possibilidade de
estarem diretamente relacionadas às constelações usadas para orientação durante
as viagens dos povos antigos do Oriente Médio.
Por ser visível na maior parte do ano no Hemisfério Norte
durante os períodos de estiagem, tornando-se as principais referências para por
em prática essa pesquisa deste artigo, vamos pesquisar um pouco nos links
abaixo:
Dados sobre plêiades,
ursas e Órion.
Plêiades
As Plêiades são usadas por povos da antiguidade para indicar
o início das estações, como a maior parte tempo ela está visível, jamais
poderia ser a estrela citada por Mateus, pois a Estrela de Belém foi única, não
um fenômeno comum, conforme os links abaixo:
Com essas datas de 05 de junho a 10 de novembro, para a
Plêiades e 20 de novembro para Órion; podemos limitar a janela de tempo que ocorreriam
o fenômeno da Estrela de Belém, pois além de Plêiades as outras Constelações
anteriormente citadas estariam no céu de Belém naquela noite, possivelmente
posterior ao nascimento do Senhor Jesus Cristo e após a sua circuncisão e
apresentação no Templo, 41 dias após seu nascimento conforme o costume judaico
(Lucas 2, 21-24) (Levítico 12; 1-8), em diante da data de nascimento do Senhor
Jesus.
As temperaturas em Israel começam a se elevar em Abril e
diminui em Novembro, somente neste período os pastores e os sábios do oriente
estariam em condições de estarem à noite viajando, sem os efeitos do inverno
intenso.
Sendo importante lembrar que no Hemisfério Norte as estações
do ano, se ajustam no período da janela de tempo citada acima, seriam
respectivamente:
Primavera 21 de março a 21 de junho
Verão 21 de junho a 23 de setembro
Outono 23 de setembro a 21 de dezembro
Inverno 21 de dezembro a 21 de março
Verão 21 de junho a 23 de setembro
Outono 23 de setembro a 21 de dezembro
Inverno 21 de dezembro a 21 de março
Para confirmar as informações contidas nos links abaixo que
auxiliam a fazer os cálculos sobre a data correta ou aproximada do Nascimento
do Senhor Jesus Cristo.
Estabeleceria como
referência datas depois de 5 de junho, equivalente a 21 de Sivan e antes de 1
de outubro do 5 a.C, equivalente a 21 de Tishri do calendário hebraico até 10
de novembro no máximo do mesmo ano; equivalente 1 de Kislev de 3754 a 3755,
para iniciar os cálculos com base na data da Festa dos Tabernáculos e o Dia do
Perdão.
Como funciona o calendário religioso e civil judaico.
Temperaturas durante o ano em Jerusalém nos dão uma base
para imaginarmos as condições de Belém, que fica distante 10 a 15 quilômetros.
Dados geográficos de
Israel para avaliar as condições em que viviam os israelitas do início da era
cristã.
Os costumes do povo judeu no tempo do Senhor Jesus Cristo,
em função das condições climáticas.
Em função dos fatos verificados nestes links anteriores
podemos concluir que o período da janela de tempo citado para ser pesquisada
com os programas de observação estelar está de acordo com as Sagradas
Escrituras registradas pelos evangelistas Mateus e Lucas.
Ursas
Ambas as Ursas indica na polarização estelar, as direções
Norte e a contraria a essas constelações o Sul, mas diferente da indicação
magnética de uma bússola 22 graus a leste do eixo central, que, aliás, naquele
tempo não existia.
Órion
A constelação de Órion indica o oeste estelar, visível
durante a noite inteira dependente da latitude, visível tanto no Brasil como em
Israel, mas de acordo com o fuso horário local, no caso o de Israel, 6 horas a
mais que o horário de Brasília Conforme os links abaixo:
A observação das constelações anteriormente mencionadas
disponha de técnicas antigas como uso de canas de medição, outras técnicas de
cálculos baseadas em ângulos com as mãos; conforme esses links abaixo:
Recamaras do Sul citado em Jó
Vento sul — trazia tempestade e calor (Is 21.1; Zc 9.14; Lc
12.55).
O Calendário Hebraico
para a Orientação do Período Correto da Pesquisa
Como os programas de observação estelar utilizam o
calendário gregoriano, é preciso um estudo sobre sua diferenças com o hebraico,
por esse motivo selecionei esses artigos sobre o assunto para melhor explicar
ao leitor sobre como irá considerar os dados para a pesquisa nos programas de
observação.
Os links com os artigos abaixo, analisam claramente que os
cálculos sobre o Nascimento do Senhor Jesus Cristo, mesmo com um complexo
estudo, poderia ocorrer uma margem de erro de 5 a 10 dias para mais ou para menos,
com relação ao ano, conforme citado anteriormente sobre o Censo de Quirino, por
volta de 7 a 5 a.C, mas pode haver um erro ainda maior, conforme veremos nos
calendários antigos a serem estudados adiante.
A hipótese deste estudo é aproximar do período correto e não
afirmar que a pesquisa está totalmente correta.
Analisando as circunstâncias a fuga para o Egito teria que
ocorrer antes de 21 de dezembro, pois iniciaria o Inverno e não haveria chances
de sobrevivência para José e Maria no Deserto do Saara a caminho do Egito, por
esse motivo limita o início desta viagem entre 10 a 20 de novembro.
Da criação do calendário hebraico às mudanças ocorridas durante os períodos históricos do Povo Judeu.
http://www.igrejadedeusemsaopaulo.org.br/calendariojudaico.htm
Correção onde se lê Constantino leia-se Constâncio.
Diferenças introduzidas pelas autoridades religiosas
judaicas em desobediência ao mandamento de Deus.
O aramaico o idioma mais usado no oriente médio para o
comércio e negociações diplomáticas na época do Senhor Jesus Cristo e
possivelmente falado pelo rei Herodes e os sábios do oriente, portanto estes
não vieram de regiões tão distantes como mencionadas por Beda, além do
aramaico, o siríaco era muito usado, como o inglês e o espanhol em nossos dias.
A Influência Helênica no oriente médio, também fazia do
idioma grego outra forma de comunicação da época, somente entre as elites, fica
a terceira opção para a conversa entre Herodes e os sábios do oriente.
O fato dos presentes serem produtos destas regiões citadas
por Beda, não representam provas que os sábios do oriente vieram destas
localidades, os três tipos de presentes eram produtos comercializados no
oriente médio já há séculos antes da Era Cristã.
O calendário romano tem vários erros desde sua criação,
portanto não é uma fonte confiável para estabelecer critérios exatos de uma
pesquisa isenta de erros.
Estudando os calendários da antiguidade podemos comparar
alguns dados relativos à cronologia da Bíblia Sagrada que auxiliaram na
pesquisa.
O Calendário Hebraico Civil e não o Religioso, analisado de
forma secular possibilita uma visão didática do tema para concluir que somente
um calendário de 13 meses com 28 dias, mais um dia e 6 horas, distribuídos ao
longo deste período, seria um calendário preciso e aprova de falhas. Com o ano
totalizando 364 dias e às 30 horas a mais inseridas neste período de dias,
seguindo esse procedimento os dias da semana não teriam a variação de um ano
para outro nos calendários, isto é estabelecer critérios exatos de contagem de
tempo, não apoiar o movimento positivista, contrário ao Cristianismo.
Para que José e Maria se casarem antes do nascimento do
Senhor Jesus Cristo, para irem a Belém se cadastrar no Censo, teria. que fazer
a cerimônia em uma data não incluída nas festividades judaicas, com base no
artigo do link anterior, podemos concluir que ambos haviam saído de Nazaré
muito tempo antes do nascimento do Senhor Jesus Cristo, então soube do Censo e
se dirigiram.
à Belém para o cadastramento.
José era carpinteiro e não agricultor poderia atuar como
autônomo livremente sem o formalismo do costume judaico na agricultura. Somente
deveria obedecer aos costumes religiosos e civis, para isso teria que tirar
Maria da cidade de Nazaré antes que aparentar seu estado de gravidez.
Com as diferenças dos calendários podemos concluir que há um
erro cronológico evidente, em todos.
Os erros cronológicos considerados suspeitos do Calendário
Hebraico antes da Era Cristã, com o intuito de desacreditar a Primeira Vinda do
Senhor Jesus Cristo- traduzir esses artigos no Google Chrome demonstra uma
discrepância enorme de 130 a 240 anos como defendida por alguns escritores e
estudiosos.
Questionamentos sobre
a Estrela de Belém
Os sábios do oriente viam a Estrela, Herodes também via?
Se realmente estivesse visível, por que não foi junto com os
sábios?
Por que não mandou os seus soldados seguir a Estrela?
Por que mandou matar os meninos até 2 anos de idade?
Qual era o tempo que os sábios haviam visto pela primeira
vez à Estrela?
Por que não seguiu os sábios quando retornaram para sua
terra de origem?
Depois de ter feito o martírio dos inocentes, por que não
eliminou outros meninos nas cidades distantes de Belém, sendo o governador da
Judéia?
Respostas
Considerando que a pergunta dos sábios do oriente causou
perturbação em todas as autoridades religiosas de Jerusalém, eles estavam
presenciando um fato diferente, mas pelas Sagradas Escrituras o tempo do
aparecimento do Messias estava próximo, segundo as profecias de Daniel e tinham
certeza que algo estava prestes a acontecer.
Alguns dados sobre Herodes
Não viam o sinal da Estrela de Belém como os sábios do
oriente, se o vissem iriam seguir os sábios do oriente, mas viram outros sinais
anteriores desde o ano 12 a.C, isso já os tinha causado grande perturbação, os
sacerdotes e escribas eram favoráveis a Herodes e os Romanos, poderiam ver uma
Estrela com brilho diferente, sem estar indicando o local, como os Sábios a
viam?
Sim, e não estariam temerosos por qualquer outro motivo.
Os soldados de Herodes eram mercenários estrangeiros e não
judeus, para garantir a obediência ao Império Romano, caso fossem enviados
juntamente teriam levantado suspeitas nos sábios do oriente.
Não houve revolta com o martírio dos inocentes, pois a
população estava desarmada para ser dominada,
Herodes queria a localização precisa do Messias, portanto
fingindo bondade e respeito ao Senhor Deus, os convenceu a irem à frente, para
depois mandar seus soldados matarem o Messias, caso estivesse em um grupo
pequeno isso não seria um obstáculo, mas com um efetivo numeroso na comitiva,
começaria confronto entre a comitiva e os mercenários de Herodes, incentivando
uma revolta popular, isso foi o objetivo de Herodes, em não enviar suas tropas.
Os sábios do oriente terem visto a Estrela de Belém 9 meses
antes de o Senhor Jesus Cristo nascer, isso é uma fábula das mais absurdas
possíveis, pois o tempo de viagem e a distância conforme anteriormente
explicado, naquela época seria insuportável para qualquer pessoa realizar.
Os 2 anos de viagem eles estariam vindo de onde, da Sibéria?
do Alaska? Lapônia?
Morreriam congelados no caminho, sem poder ver a Estrela de
Belém com o céu encoberto, a sabedoria das escrituras, aliada à ciência e o
conhecimento geográfico desmascarando a falsa tradição católica.
Uma supernova brilhando não seria semelhante ao brilho da
Aurora Boreal, além de impedir de determinar uma direção a ser seguida, no
inverno.
O caso de Herodes mandar executar os meninos de até 2 anos,
era tentar garantir êxito neste crime, não foi o tempo que os sábios do oriente
viajaram, não era de 2 anos, para tanto no texto é bem claro: ”de 2 anos para
baixo, segundo o tempo que perguntou aos sábios, o qual tinham visto a
Estrela”, analisando o texto o tempo fica oculto na narrativa.
Para executar também os recém - nascidos, mesmo que uma
supernova ficasse brilhando tanto tempo como apresentado nas teorias do começo
do artigo, o céu encoberto dificultaria sua localização precisa durante o
inverno e o período das chuvas, um argumento totalmente inconsciente para a
Estrela de Belém.
O único outro caso dos fenômenos comuns, eram os cometas,
eram um pouco mais demorados na visualização, porém fora da época do nascimento
do Senhor Jesus Cristo conforme os links anteriores sobre tais acontecimentos
dos anos 12 a.C a 1 a.C.
Os cometas não tem trajetória de deslocamento de Norte para
o Sul, então o Cometa de Harley está descartado das hipóteses, duram suas
passagens alguns meses, também não durariam 2 anos.
Herodes não seguiu os sábios do oriente no retorno à sua
terra, para evitar incidentes contra outras nações e ficar em situação
desagradável com o Império Romano.
Evitar as demais cidades da Judéia foi uma atitude de
prudência de Herodes, pois a elite política e religiosa estava principalmente
fixada em Jerusalém e redondezas, seria um desastre político para ele, imagine
o presidente americano mandando executar as crianças em Washington ou nas
proximidades?
Razão pela qual João Batista não foi morto com os outros
meninos.
Como seria possível viajar 2 períodos semestrais sem
visualização das constelações indicadas no artigo, com temporada de chuvas e o
inverno?
Não era possível, argumento infundado.
Reconstituição dos
Fatos do nascimento de João Batista até a visita dos sábios do oriente ao
Senhor Jesus Cristo.
Baseando no que foi registrado no Evangelho de Lucas, João
Batista nasceu 6 meses aproximadamente antes do Senhor Jesus, portanto se
tivesse João nascido na Páscoa o Senhor Jesus teria nascido na Festa dos
Tabernáculos aproximadamente , para ambos
seriam as datas possíveis.
Conforme retrocedendo no tempo o anjo Gabriel teria anunciado ao sacerdote Zacarias no mês 3 para o 4 do calendário hebraico e 9 meses depois ocorreu o nascimento de João Batista.
Maria estava na casa de Zacarias e Izabel, em uma cidade próxima à Jerusalém, entre o 9 ao 10 do calendário hebraico dirigiu para lá e João teria nascido entre mês 1 para o 2 do Calendário Hebraico.
Conforme retrocedendo no tempo o anjo Gabriel teria anunciado ao sacerdote Zacarias no mês 3 para o 4 do calendário hebraico e 9 meses depois ocorreu o nascimento de João Batista.
Maria estava na casa de Zacarias e Izabel, em uma cidade próxima à Jerusalém, entre o 9 ao 10 do calendário hebraico dirigiu para lá e João teria nascido entre mês 1 para o 2 do Calendário Hebraico.
Quanto tempo depois ocorreu de ser anunciado o nascimento, a
concepção de João Batista?
A passagem bíblica registrada por Lucas declara que
“terminou seu tempo de sacerdócio“, neste caso por estar mudo, foi
imediatamente aposentado, sem especificar uma data.
Para que Maria pudesse viajar à Judéia antes do inverno no
“sexto mês” de gestação de Izabel seria no mês 9 para 10 do calendário hebraico.
Não há outro argumento totalmente plausível.
José havia permanecido em Nazaré na Galiléia, enquanto Maria estava na casa de Isabel, depois ela voltou para Nazaré, conforme o Evangelho de Lucas.
Mateus inicia a narrativa registrada em seu livro, especificando que José sabendo da gravidez de Maria a quis abandonar, foi advertido pelo Senhor Deus, que enviou um anjo para lhe informar sobre os Planos de Deus, com o nascimento do Senhor Jesus.
O trajeto de Nazaré à Belém não foi informado por Mateus, assim como a oficialização do casamento de José e Maria.
A narração do nascimento do Senhor Jesus retorna no livro de Lucas , quando ocorreu o Censo de Quirino ou Cirênio como alguns preferem chama-lo , próximo do 9 mês de gestação, quando chegaram a Belém.
Então fica em oculto um período de 6 meses aproximadamente sem informações sobre onde estavam José e Maria , quando se casaram , onde moravam?
A única suposição plausível para responder a essas questões seria as únicas pessoas que estavam participando dos Planos de Deus, que iriam ajuda-los, Zacarias e Izabel, em sua casa na Judéia.
O leitor analisando a situação, se José tivesse abandonado Maria, pela lei mosaica, ela seria apedrejada por adultério.
Também o povo de Nazaré desconfiaria da gravidez repentina, após o casamento deles, isso chamaria a atenção caso fosse divulgado a verdade, verdade essa que não agradaria as autoridades religiosas e políticas de Jerusalém.
No Evangelho de Lucas, ele não afirmou que José saiu de Nazaré, o texto indica sua origem anterior e sua terra natal, Belém, pois sempre na Bíblia, a expressão partiu de tal lugar para tal, demonstra uma viagem, o subir significa ir junto, que, aliás, no texto está escrito:
“E subiu também” (Lucas 2,4).
Alguns críticos podem alegar que a elevação de altitude de Belém e superior a da Galiléia, mas em Gênesis 12:10-20; Gênesis 13, 1-18.
Verificando Gênesis 20:1-7, a forma utilizada foi à expressão "partiu", então José e Maria não estavam em Nazaré na época da determinação do Censo.
Considerando que Nazaré está a 145 quilômetros de Belém e o caminho por Samaria era evitado na época pelos judeus, uma distância de 40 quilômetros uma viagem ainda maior e com um caminho muito mais dificultoso, que aumenta a viagem de 3 para 6 dias, por que arriscar uma viagem com uma mulher grávida nesta distância?
Ou ambos permaneceram em Nazaré ou então estavam próximos da
Judéia por terem viajado alguns meses antes para aquelas proximidades.
O relato do Evangelista Lucas mostra que as duas alternativas
são possíveis.
Ultimamente alguns arqueólogos defendem que existe uma Belém
na Galiléia a 7 quilômetros de Nazaré, esses argumentos infundados são
inconscientes aos relatos bíblicos dos Evangelhos de Mateus e Lucas.
O Nascimento do Senhor Jesus Cristo ocorreu durante a Festa dos Tabernáculos foi circuncidado ao 8 dia e 41 dias após apresentado no Templo.
Ana e Simeão esperavam pela Redenção de Israel, os sacerdotes de Herodes, que comandavam a religião da época não.
O Senhor Jesus ter ficado em Belém 2 anos, corria o risco de antes dos sábios do oriente chegar a Jerusalém, ser descoberto por Herodes, pois caso multidões fossem até Belém, procurar o Messias, Herodes enviaria seus mercenários para o matarem, então mais um argumento plausível que a viagem dos sábios do oriente, não durou 2 anos.
Pense mesmo que Simeão e Ana falasse sobre o Senhor Jesus a poucas pessoas em 2 anos essa notícia se espalharia como evitar que os inimigos do Senhor Jesus, soubessem?
Antes do começo da queda da temperatura os sábios do oriente visitaram o Senhor Jesus.
No máximo entre 10 a 20 de novembro do ano 1 da Era Cristã, ou seja, 3760 ou 3761 do Calendário Hebraico.
Ano 1 da Era Cristã que na verdade é o ano 7 ou 6 acc.
Reconstituição dos
Procedimentos feitos pelos Sábios do Oriente.
Primeiramente abordamos os fatos ocorridos conforme
registrado nas Sagradas Escrituras da Bíblia.
Secundariamente apresentamos algumas. Suposições sobre as
ações dos sábios do oriente.
Suas identidades são desconhecidas no contexto bíblico e
histórico, assim como a nação de origem desta comitiva que chegou à Jerusalém.
No costume dos povos do oriente médio, um sábio, poderia
ser:
mago; astrólogo, vidente, etc.
Eles estavam a serviço de um rei, com Status de funcionário
público de autoridade elevada perante aquele reino.
E, quando estavam a serviço de um determinado rei no
exterior tinham reconhecimento de embaixadores, para isso portavam um salvo
conduto para apresentar a outros governantes, como ocorreu com Neemias ao ir de
Susã à Jerusalém (Neemias capítulo 1 e 2).
Então o grupo de sábios e sua comitiva partiram com a
autorização de seu governante, não foi um ato improvisado e individual.
Ao receberem a Revelação de Deus sobre o Nascimento do
Senhor Jesus Cristo partiu para a Judéia sem saber onde encontrar o Messias dos
Judeus.
Estes não ficaram fazendo cálculos astronômicos antes de
começarem a viagem, nem deduziram pelas conjunturas astrais ou por previsões
meramente fundamentadas em crendices das religiões pagas, não eram judeus, nem
tinham conhecimento das Sagradas Escrituras, senão teriam ido diretamente à
Belém.
Simplesmente partiram em busca do Messias sabendo somente
que ele nasceria na Judéia, sem saber qual cidade, confiando na Revelação do
Senhor Deus.
Quando iniciaram a viagem ou de onde partiram e o número de
componentes da comitiva, são outras incógnitas desse mistério.
Usavam as técnicas de orientação estelar durante a noite
conforme citadas em links anteriores e viajavam no início do dia, usando os
bastões de Agrimensura para estabelecer sua rota no período diurno.
Montavam o acampamento no final do entardecer, à noite
registrando as coordenadas geográficas direcionadas pela Estrela de Belém,
desmontavam o acampamento e partiam novamente.
A viagem de Esdras e um ótimo exemplo de comparação
conseguiam realizar uma distância semelhante, numa variável maior ou menor, nas
mesma condições de terreno, porém com um fator crítico, o espaço de tempo
diminuiria a cada dia pelo movimento das constelações que os orientavam próximo
à Estrela de Belém.
Como era comum usar guias e batedores avançados para
escolher a melhor e mais segura rota, assim procederam os sábios do oriente.
Aos sábios somente cabia à responsabilidade de indicar o
caminho, aos demais as funções do acampamento, como a segurança durante a noite
e as básicas de subsistência.
Foram até Herodes e não sabiam que ele era um embuste
implantando pelo império romano, porém a xenofobia judaica, também contribuiu
para o encontro com Herodes, proporcionando o extermínio dos inocentes, caso
fossem advertidos da crueldade do governante e seus apoiadores falsos
religiosos.
Desconheciam as Sagradas Escrituras, caso tivessem em sua
comitiva algum membro do grupo familiarizado com a situação somente política da
Judéia, não pediriam auxílio ao perverso Herodes.
Haveria 4 motivos para não conseguirem um judeu que os
auxilia-se; primeiro - a comunidade local judaica proibiu por causa da
xenofobia , segundo - o povo dos sábios poderia ter sido opressor do povo judeu
no passado , dessa forma não haveria colaboração; terceiro - menos provável não
haver judeus na localidade; quarto - na Revelação o Senhor Deus ordenou que não
pedissem ajuda aos judeus até chegarem a Jerusalém.
Após o encontro o Messias foram avisados da intenção de
Herodes e partiram pelo caminho que justamente não vieram Peréia e Decapolis,
evitando passar por Jerusalém. A rota de
ângulo zero, que faltava ser comentada !
Os Cálculos
Matemáticos para solucionar esse Mistério.
Conforme o leitor do artigo pode imaginar os cálculos
somente podem ser realizados devido ao avanço da tecnologia moderna,
ferramentas que os astrônomos citados nos links sobre as teorias da Estrela de
Belém não disponham na idade média e moderna.
Na atual Era da Informação, com alguns conhecimentos de
informática e astronomia podemos fazer as Pesquisas necessárias para solucionar
esse mistério do fenômeno da Estrela de Belém.
O objetivo é determinar um período de tempo para estabelecer
as datas aproximadas do fenômeno, que aconteceu no dia da visitação dos sábios
do oriente após o nascimento do Senhor Jesus Cristo.
Começando por estabelecer alguns critérios para os cálculos.
Consideremos o globo terrestre com uma circunferência
uniforme na linha do Equador e Meridiano de Greenwich, iguais com cerca de
40.075 quilômetros de perímetro, cada um dos 360 graus, correspondendo a 111,
319 quilômetros aproximadamente, pois os valores exatos são outros devido o
globo terrestre ser achatado nos Polos.
Arredondando este valor para 110 quilômetros por grau,
alguém que estivesse a 20 graus distante de Jerusalém, estaria a 2200
quilômetros distância aproximadamente.
Conforme os links abaixo sobre visualização do horizonte, a
possibilidade de estarem os sábios do oriente a esta distância, terem no máximo
uma visão de 60 graus do horizonte celeste.
Cálculos sobre coordenadas geográficas.
Calculadora da Linha do Horizonte.
Método de como calcular a linha do horizonte.
A região tem altitude em média de 2000 metros eles teriam a
possibilidade de ver até 50,540 quilômetros da linha do horizonte em Israel,
durante o período diurno, viajando da distância máxima percorrida de 2200
quilômetros em 150 dias, a média diária seria de 14,5 quilômetros.
Conforme a topografia de Israel no link abaixo, o terreno
dificulta um deslocamento maior e com velocidade.
No padrão da viagem de Esdras, 1500 quilômetros, em 120
dias, com uma média diária de 12,5 quilômetros, cerca de 14 graus de distância
de Jerusalém, seria mais plausível essa distância percorrida naquela época
pelas circunstâncias e condições de técnicas de orientação em viagens na
Antiguidade.
Os sábios do oriente partiram possivelmente de uma destas
três direções Nor-nordeste, Nordeste, Es-nordeste, rumo a Su-sudeste para
corresponder ao relato do Evangelista Mateus.
Durante a viagem tanto a Constelação de Plêiades como a de
Órion, a cada dia se movia 1 grau e adiantava 4 minutos aproximadamente do
ponto de avistamento após o pôr do sol, uma corrida contra o tempo, pois sem as
constelações de orientação não iriam se mantiver na rota correta, nem sabiam
que estavam indo para Belém, eles tinham alguns conhecimentos do povo judeu,
não eram rabinos, por esse motivo perguntaram onde nasceria o Messias. Óbvio!
Entre a distância de 2200 quilômetros e 1500 quilômetros, a
segunda afetaria menos o período de tempo de 5 de junho a 20 de novembro.
Uma distância menor seria mais favorável ao período em torno
de 3 a 4 meses, os 5 meses e meio seriam o limite, no período noturno para
obter as coordenadas e o diurno para avançar no caminho.
Os sábios do oriente estariam olhando para o sentido
Su-sudeste durante toda a viagem, as três constelações referidas anteriormente
estariam nesta direção.
Outro ponto a ser considerado, as visualizações com o
programas de observação estelar sempre são realizadas da cidade de Belém, em
sistema planisfério em 3D, olhando para o zênite, despercebido o fato dos
sábios do oriente estarem na direção Su-sudeste indo para Belém.
Não estou afirmando que ao utilizar o programa de observação
estelar, será possível ver a Estrela de Belém original, somente teremos a
oportunidade de conhecer parcialmente a visão da provável rota e datação em que
esse Fenômeno ocorreu nos céus de Belém.
Coordenadas geográficas de Jerusalém e Belém
No link http://www.latlong.net/
Obtenha a latitude e longitude das áreas envolvidas na
pesquisa.
Complete com os dados no respectivo link, primeiro de
Jerusalém, depois os de Belém ou escreva na forma indicada no Google Maps, o
nome de ambas as cidades, em português o site às vezes não identifica a
localidade.
Caso queira usar o Google Earth para estabelecer as
coordenadas geográficas, também é válido, os três melhores pontos de referência
de Jerusalém que não foram descaracterizados antes da formação do Estado de
Israel em 1948, e durante a dominação estrangeira são:
Muro das Lamentações
Monte das Oliveiras
Torre de Davi
A partir destes pontos o leitor poderá fazer uma observação
estelar, quase precisa da visão dos sábios do oriente, olhando para Belém, no
período de 7 a 6 a.C., entre 5 de junho a 20 de novembro, no sentido
Su-sudeste.
A cronologia bíblica correspondente ao nascimento do Senhor
Jesus Cristo entre o 7 a 6 a.C.
Para determinar no calendário hebraico o 3753 a 3754
correspondendo ao o período dos 450 anos da profecia de Daniel, referente às
Setenta Semanas, encerrando no ano 3787, cumprindo as primeiras 62 semanas
Proféticas.
Considerando os 450 anos no calendário judaico em 3760.
O Senhor Jesus Cristo teria nascido em um Ano de Jubileu
(Levítico 25, 1-55), outro motivo para alarmar os sacerdotes de Herodes, caso
um outro erro do calendário hebraico for verídico, há 2 anos a menos na
contagem de tempo, conforme o livro.
Seder Olam Rabbah, fora as suspeitas de o erro ser acima dos
165 anos, chegando ao extremo dos 240 anos, defendidos por alguns escritores,
erros estes introduzidos anteriores e posteriores ao início da Era Cristã.
Poderia ser também considerado esse fato de Herodes dar a ordem
do martírio dos inocentes, em função da Profecia de Daniel, os sacerdotes
daquela época eram oriundos de Alexandria e da Ásia, aliados ao Império Romano
e Herodes, não eram as mesmas linhagens genealógicas de Aarão, conforme era
Zacarias e João Batista, com o intuito de não perderem sua posição política,
concordado com Herodes no extermínio dos inocentes para se mantiver no poder, o
que o Messias não permitiria.
Traduzir do Espanhol para o Português.
Sendo ou não terminado no calendário hebraico o ano do
nascimento do Senhor Jesus Cristo, em um Ano de Jubileu ou não, o fato é que o
momento da Chegada do Reino de Deus estava próximo, faria muito sentido, porém
devemos considerar que o calendário religioso hebraico foi criado no tempo de
Moisés, para essa finalidade a melhor solução é um estudo sobre o assunto de
forma detalhada, em outro artigo.
A vocação deste grupo de sacerdotes corruptos era a política
e não religiosa, portanto esses 2 anos são muito misteriosos, mas não
cronológicos no sentido da época do nascimento do Senhor Jesus Cristo, nem ao
período de 15 meses, incluindo a Revelação do Nascimento de João Batista até o
Nascimento do Senhor Jesus, ainda faltaria 9 meses nessa contagem dos “supostos
2 anos”.
De posse destes dados o leitor pode fazer sua pesquisa,
consciente de que não estamos estudando astrologia, estamos estudando
princípios científicos da Astronomia para uma investigação arqueológica de um
determinado fenômeno histórico ocorrido em uma data não específica e divulgada,
o qual mudou a contagem de tempo da humanidade e marca o início do fundamento
da Fé Cristã.
Você leitor não verá à Estrela de Belém, mas vai encontrar
muitas respostas sobre esse assunto que as formas anteriormente defendidas em
teorias formuladas por falta de informações não souberam responder ou queriam
ocultar a verdade, no caso do catolicismo romano.
A hipótese que a Estrela de Belém era algo natural é
totalmente descartada, pois quaisquer fenômenos que fossem registrados naquela
época, não ocorreram na janela de tempo aproximada por essa pesquisa, durante
não houve nenhum fato incomum.
Portanto a Estrela de Belém é um Milagre Divino que a
ciência não pode explicar, mas pode indicar os fatos históricos registrados e
dados geográficos, da forma e quando possivelmente ocorreram de maneira lógica
e sensata, não por fraude e crendices deturpadas contra o real Cristianismo.
A mentira não prevalece quando os fatos reais provam o
contrário.
Que Deus vos abençoe.
Para quem se interessar: "Desvendando A Estrela De Belém E A Data Do Nascimento De Jesus" - Fonte Editorial: https://elshaddai.com.br/livro/desvendando-a-estrela-de-belem-e-a-data-do-nascimento-de-jesus/
ResponderExcluir